A Organização Mundial da Saúde estima que as doenças disentéricas transmitidas por alimentos e por água matam cerca de 2,2 milhões de pessoas a cada ano. As doenças transmitidas por alimentos são um risco para a saúde pública no Sul global e também nos países desenvolvidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, os procedimentos e programas de segurança alimentar podem melhorar a segurança alimentar desde a produção até ao consumo.
Reduzir as doenças causadas por alimentos
Segundo o "New York Times", 76 milhões de casos de doenças transmitidas por alimentos ocorrem a cada ano nos Estados Unidos, levando a cerca de 300.000 hospitalizações e 5.000 mortes. Estas doenças podem ser especialmente perigosas para aqueles com sistemas imunológicos fracos, como os muito jovens e os muito idosos. Além disso, algumas doenças podem deixar problemas de saúde duradouros, como problemas renais. Programas de segurança alimentar devem ser implementados por empresas individuais; os estabelecimentos de preparação de alimentos e de serviços também devem conhecer os riscos alimentares específicos associados ao tipo de alimento e atividade de preparação em andamento. A manutenção adequada dos equipamentos também é importante: por exemplo, o "New York Times" enfatiza a importância de cortar o saneamento básico e usar tábuas separadas para carnes e vegetais.
Proteger clientes, sua reputação
Departamento dos Estados Unidos da Agricultura, ou USDA, relata que a inovação em programas de segurança alimentar em carnes e aves estudadas em 2001 levou a contratos de produção de longo prazo, preços mais altos para a produção e maior prazo de validade dos produtos. O USDA também observa que a inovação em segurança alimentar reduz a probabilidade de uma empresa ou fábrica sofrer uma reputação prejudicada pela segurança alimentar, e aponta que tal mancha pode levar a empresa a sair do negócio em uma indústria com alta dependência de marcas e reputação.
Aumentar a Confiança do Consumidor
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) organizou um fórum em 2002 sobre regulamentação da segurança alimentar discutindo a importância da confiança do consumidor no comércio internacional de alimentos. Observações da reunião observaram que os alertas de segurança alimentar tiveram sérias repercussões globais por causa da imprensa internacional sobre os riscos alimentares, como Escherichia Coli, Salmonella e doença da vaca louca. O resultado, observou a FAO, foi a redução da confiança do público nos sistemas modernos de produção de alimentos e processamento de alimentos, e um forte apelo por mais responsabilidade pela segurança alimentar e qualidade dos alimentos.