Propriedades Bioquímicas
Ervas têm diferentes propriedades bioquímicas e modo de ações no corpo. Por exemplo, óleos de erva-prímula e semente de linhaça contêm altos níveis de ácidos graxos essenciais necessários para construir bainhas de mielina saudáveis ao redor das fibras nervosas. Pimenta caiena contém capsaicina, uma substância usada para inibir os sintomas da dor na neuropatia. Os óleos da erva de borragem contêm ácido gama-linolênico, que pode conferir benefícios positivos para a neuropatia diabética. O alho possui propriedades de dissulfeto de alilo e sulpúmo para aumentar a sensibilidade à insulina nas células. A erva-de-são-joão possui hipericina, uma substância anti-inflamatória e agente anaglesico.
Segurança e Eficácia
A Food and Drug Administration não controla ou regula rigorosamente o uso de ervas nos Estados Unidos. A eficácia e segurança das ervas não foram extensivamente estudadas para o tratamento da neuropatia, e os potenciais efeitos adversos da toxicidade e da sobredose podem ocorrer. Por exemplo, o óleo de prímula pode induzir convulsões ou, potencialmente, baixar a pressão arterial quando tomado em conjunto com alguns medicamentos prescritos. Pacientes que tomam hipericão devem evitar a exposição prolongada ao sol, pois podem causar fotodermatite. Cada erva possui pureza, eficácia e força diferentes. Sempre informe ou consulte um médico antes de iniciar os tratamentos fitoterápicos.
Drogas e interações com ervas
Os estudos mostraram perigos potenciais de misturar ervas com drogas. Por exemplo, a erva de São João pode afetar as funções dos medicamentos prescritos, como pílulas anticoncepcionais, anticoagulantes, medicamentos inibidores da MAO ou medicamentos para asma. Ervas e especiarias, como alho e gengibre, podem causar tendências prolongadas ao sangramento em certos indivíduos. Algumas ervas podem causar alergias e reações na pele, como comichão, urticária, urticária e erupção cutânea. Sempre informar e consultar um médico antes de declarar a terapia à base de plantas.
Benefícios das ervas. Alguns benefícios do uso de ervas para tratar a neuropatia periférica são custo-efetividade, menos efeitos colaterais e menos riscos de dependência de drogas. dependência e abuso. Ervas podem ser dadas ou entregues como comprimidos orais, pós, pastas, cremes, tinturas ou óleos emulsionantes. Ervas podem ter potencial para retardar a taxa de danos nos nervos. Um artigo publicado em 2004 na revista Cochrane Database Systematic Review pelo pesquisador JP Lui mostrou que as ervas chinesas, como Jiangtang, folhas sagradas de manjericão e Xianzhen Pian, mostraram efeitos hipoglicêmicos significativos em pacientes diabéticos tipo 2.
Ervas para melhorar os sintomas br>
Algumas ervas podem melhorar os sintomas da neuropatia. Um estudo publicado em "Diabetes Care", em julho de 2006, citou a melhora significativa dos sintomas em pacientes que tomam ácido aipoico oral. Certas ervas naturais, como o óleo de prímula, mostraram alguns benefícios para reverter os danos aos nervos e podem ajudar a melhorar a velocidade de condução nervosa em pacientes neuropatas. Um artigo publicado no "British Journal of Pharmacology" pelo pesquisador N. Cameron concluiu que o óleo de prímula pode ajudar a melhorar e reverter os déficits de condução nervosa na neuropatia.
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