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O que acontece se a RCP for feita de maneira errada?
Se a RCP for realizada incorretamente, diversas consequências negativas podem ocorrer:
Compressões torácicas ineficazes:Se as compressões torácicas não forem feitas na profundidade correta (pelo menos 2 polegadas ou 5 centímetros para adultos), elas podem não gerar fluxo sanguíneo suficiente para o coração e o cérebro. Isso pode resultar em circulação abaixo do ideal e fornecimento inadequado de oxigênio aos órgãos vitais.
Posicionamento incorreto das mãos:O posicionamento incorreto das mãos para compressões torácicas pode comprometer a eficácia da RCP. Por exemplo, se as mãos forem colocadas muito acima do peito, as compressões podem não ser transmitidas de forma eficiente para gerar circulação.
Força Excessiva:Aplicar força excessiva durante as compressões torácicas pode causar costelas quebradas ou outras lesões, causando complicações adicionais para a pessoa que recebe a RCP.
Inclinação incorreta da cabeça ou impulso da mandíbula:A inclinação inadequada da cabeça ou o impulso da mandíbula durante a respiração de resgate podem obstruir as vias aéreas, dificultando a respiração eficaz.
Falha no reconhecimento da retomada da respiração:Se estiverem sendo aplicadas respirações de resgate, é essencial reconhecer quando a respiração espontânea da pessoa for retomada. Atrasar a interrupção das respirações de resgate pode resultar em inflação excessiva dos pulmões e possíveis lesões pulmonares.
Desfibrilação Retardada:Se um desfibrilador externo automático (DEA) estiver disponível e indicado, mas seu uso for atrasado ou mal utilizado, pode impedir a desfibrilação oportuna, o que pode ser crucial em situações como parada cardíaca súbita.
É importante que os indivíduos que realizam RCP recebam treinamento e certificação adequados para garantir que as técnicas de RCP sejam executadas corretamente, maximizando as chances de um resultado bem-sucedido e minimizando o risco de danos potenciais.