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Artigo de Melitta Schmideberg criticando o processo da psicanálise?

## Crítica da Psicanálise por Melitta Schmideberg

Melitta Schmideberg foi uma psicanalista proeminente e filha de Otto Schmideberg, colega próximo de Sigmund Freud. Apesar do seu entusiasmo inicial pela psicanálise, mais tarde tornou-se crítica dos seus métodos e eficácia e levantou preocupações sobre a dinâmica de poder inerente à relação terapêutica. Em seu artigo, "O Processo Psicanalítico:Uma Avaliação Crítica", Schmideberg delineou várias críticas à psicanálise, que estão resumidas a seguir:

1. Falta de evidências científicas :Schmideberg argumentou que a psicanálise carecia de evidências empíricas suficientes para apoiar suas reivindicações de eficácia. Ela ressaltou que não havia um método padronizado para medir os resultados terapêuticos e que muitos estudos mostraram resultados mistos ou inconclusivos.

2. Interpretações subjetivas :Schmideberg criticou a forte confiança em interpretações subjetivas por parte do analista na psicanálise. Ela argumentou que o processo era propenso a preconceitos, pois as experiências pessoais, crenças e orientações teóricas do analista influenciavam suas interpretações do comportamento e das motivações inconscientes do paciente.

3. Desequilíbrio de poder :Schmideberg destacou o desequilíbrio de poder inerente à relação psicanalítica, onde o analista ocupa uma posição de autoridade e controle sobre o paciente. Ela argumentou que esta dinâmica de poder poderia levar à exploração e ao abuso, uma vez que a vulnerabilidade do paciente e a dependência do analista os tornavam suscetíveis à manipulação.

4. Ênfase excessiva em processos inconscientes :Schmideberg argumentou que a psicanálise colocava ênfase excessiva nos processos inconscientes e nas experiências da infância, negligenciando a mente consciente e as circunstâncias atuais do paciente. Ela acreditava que esse foco estreito limitava a eficácia da terapia na abordagem dos problemas atuais e na promoção do crescimento pessoal.

5. Comprimento e custo :Schmideberg criticou a longa duração e o alto custo da psicanálise, que a tornavam inacessível a muitos indivíduos. Ela argumentou que terapias mais curtas e mais focadas poderiam ser igualmente eficazes e viáveis ​​para uma população mais ampla.

6. Falta de padrões de treinamento :Schmideberg expressou preocupação com a falta de requisitos de formação padronizados para psicanalistas. Ela argumentou que a ausência de processos rigorosos de treinamento e certificação poderia comprometer a qualidade do tratamento psicanalítico e colocar os pacientes em risco.

Concluindo, a crítica de Melitta Schmideberg à psicanálise levantou questões importantes sobre a validade científica, a objetividade, a dinâmica de poder e as limitações práticas desta abordagem terapêutica. Suas críticas geraram discussões e debates na comunidade psicanalítica e contribuíram para o desenvolvimento de modelos terapêuticos alternativos e para a melhoria dos padrões de formação no campo da psicoterapia.