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Qual nuclídeo é usado para investigar distúrbios da glândula tireoide humana?
O nuclídeo usado para diagnosticar e investigar distúrbios da tireoide é o iodo-131 radioativo ($^{131}$I). É um emissor gama com meia-vida de 8,02 dias, o que o torna adequado tanto para fins diagnósticos quanto terapêuticos.
Pontos-chave sobre o uso de $^{131}$I em estudos de tireoide:
Uso diagnóstico (exame da tireoide) - $^{131}$I é comumente usado em procedimentos de varredura da tireoide, que ajudam a visualizar e avaliar a estrutura e a função da glândula tireoide.
- Uma pequena quantidade de $^{131}$I é administrada ao paciente.
- A glândula tireóide absorve seletivamente o iodo, concentrando o isótopo radioativo.
- A radiação gama emitida por $^{131}$I é detectada por meio de câmeras ou scanners gama especializados, gerando imagens (cintigramas) que mostram o tamanho, a forma e a atividade da glândula tireoide.
- As varreduras da tireoide podem identificar anormalidades como nódulos, bócios ou áreas de captação excessiva ou insuficiente de iodo.
Tratamento do hipertireoidismo - Em casos de hipertireoidismo, onde a glândula tireoide está hiperativa e produz hormônios tireoidianos em excesso, $^{131}$I pode ser usado como agente terapêutico.
- Uma dose mais alta de $^{131}$I é administrada por via oral.
- O iodo concentrado na glândula tireoide emite radiação que destrói as células da tireoide, reduzindo a superprodução de hormônios tireoidianos e, eventualmente, levando a uma função tireoidiana mais controlada.
É importante observar que o uso de iodo radioativo deve ser cuidadosamente administrado por profissionais de saúde para garantir dosagem e monitoramento adequados de pacientes submetidos a estudos ou tratamento da tireoide.