casa | | Informação em Saúde > | Condições Tratamentos | Distúrbios respiratórios
Alguém pode voar com o pulmão colapsado?
Em geral, voar com o pulmão colapsado (pneumotórax) não é recomendado e pode ser potencialmente perigoso. Aqui está o porquê:
Pressão da cabine: A pressão do ar dentro da cabine de uma aeronave é normalmente inferior à pressão do ar ao nível do mar. Essa mudança na pressão pode fazer com que o pulmão colapsado se expanda, o que pode ser doloroso e levar a complicações adicionais.
Hipóxia: Um pulmão colapsado pode interferir na troca de oxigênio e dióxido de carbono nos pulmões, levando à hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue). Esta condição pode ser agravada em altitudes elevadas, onde o oxigênio disponível já é menor.
Barotrauma: Mudanças rápidas na pressão da cabine durante a subida ou descida podem causar barotrauma, que é um dano aos tecidos do corpo devido a diferenças de pressão. Isso pode afetar os pulmões e piorar o colapso.
Tensão do pneumotórax: Em alguns casos, um pulmão colapsado pode causar uma condição chamada tensão pneumotórax. Isso ocorre quando o ar se acumula no espaço pleural (a área entre o pulmão e a parede torácica) e pressiona o pulmão, o coração e outros órgãos. A tensão pneumotórax é uma emergência médica e requer tratamento imediato.
Dados esses riscos, a maioria dos médicos desaconselha voar com o pulmão colapsado. Se você sofreu um colapso pulmonar recentemente ou está em risco de desenvolvê-lo, é importante consultar seu médico antes de planejar qualquer viagem aérea. Eles avaliarão sua condição e determinarão se é seguro voar.
Em alguns casos, o médico pode recomendar esperar até que o pulmão esteja completamente curado antes de voar. Noutros casos, poderão dar-lhe orientações e precauções específicas a seguir durante o voo, tais como limitar o seu nível de actividade, evitar mudanças bruscas de altitude ou utilizar oxigénio suplementar.
Sempre priorize sua saúde e segurança ao tomar decisões sobre viagens aéreas. Se você tiver dúvidas ou dúvidas, é melhor consultar um profissional médico.