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Aci produzido em um músculo durante a respiração anaeróbica?
Durante a respiração anaeróbica, quando o suprimento de oxigênio é insuficiente para atender às demandas energéticas das células musculares, a glicose é decomposta sem a utilização de oxigênio. Este processo resulta na produção de ácido láctico como subproduto. O acúmulo de ácido láctico no músculo causa um ambiente ácido, levando à fadiga e dor muscular.
A equação química para a respiração anaeróbica no tecido muscular é:
C6H12O6 (glicose) → 2C3H6O3 (ácido láctico) + 2ATP (energia)
Na ausência de oxigênio suficiente, a glicose é convertida em ácido láctico através de uma série de reações enzimáticas, e o ATP gerado fornece a energia necessária para a contração muscular. No entanto, a acumulação de ácido láctico faz com que o nível de pH no músculo diminua, contribuindo para a fadiga muscular e limitando a capacidade do músculo de continuar a funcionar na sua capacidade total.
Para mitigar os efeitos da acumulação de ácido láctico, o corpo depende da respiração aeróbica (na presença de oxigénio) para produzir energia enquanto remove o ácido láctico e restaura o equilíbrio do pH no músculo. Porém, durante exercícios intensos ou quando o fornecimento de oxigênio é insuficiente, a produção de ácido láctico pode ultrapassar a taxa de remoção, levando à fadiga muscular e à sensação de “queimação” nos músculos.