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Como o enfisema afeta os alvéolos?

O enfisema, uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), afeta principalmente os alvéolos, que são os pequenos sacos de ar nos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas. Veja como o enfisema danifica os alvéolos:

Destruição das paredes alveolares :
- O enfisema causa a destruição e ruptura progressiva das paredes alveolares, levando à perda da delicada estrutura que facilita a troca gasosa eficiente.

Ampliação dos Espaços Aéreos :
- As paredes alveolares danificadas se rompem, fazendo com que os alvéolos adjacentes se fundam, resultando na formação de espaços aéreos maiores chamados “bolhas”. Esses espaços de ar ampliados reduzem a área de superfície total disponível para troca gasosa.

Perda de elasticidade :
- A destruição das fibras elásticas das paredes alveolares leva à perda da elasticidade pulmonar. Como resultado, os pulmões tornam-se menos elásticos e recuam, dificultando a respiração.

Armazenamento de ar :
- Devido à perda de elasticidade, as vias aéreas ficam flácidas, fazendo com que o ar fique preso nos pulmões durante a expiração. Isso leva à hiperinsuflação, onde os pulmões estão constantemente expandidos demais, dificultando a expiração completa.

Troca de gases prejudicada :
- A combinação de destruição alveolar, espaços aéreos dilatados e perda de elasticidade prejudica gravemente a troca de oxigênio e dióxido de carbono. A área de superfície reduzida para troca gasosa leva à diminuição da captação de oxigênio e ao aumento dos níveis de dióxido de carbono na corrente sanguínea.

Falta de ar :
- Os danos aos alvéolos e a consequente alteração nas trocas gasosas causam falta de ar, que é o principal sintoma do enfisema. Os pacientes apresentam dificuldade crescente em respirar, especialmente durante a atividade física.

Tosse crônica e produção de expectoração :
- O enfisema geralmente leva à tosse crônica, à medida que o corpo tenta eliminar o excesso de muco e células inflamatórias das vias aéreas danificadas. A produção de expectoração também pode ocorrer devido à inflamação e irritação das vias respiratórias.

Tolerância reduzida ao exercício :
- As limitações nas trocas gasosas e a falta de ar reduzem significativamente a capacidade do indivíduo de se exercitar ou praticar atividades físicas sem sentir desconforto significativo.

Insuficiência respiratória :
- Em casos graves, o enfisema pode evoluir para insuficiência respiratória, onde os pulmões já não são capazes de satisfazer as necessidades de troca de oxigénio e dióxido de carbono do corpo. Isto pode exigir oxigenoterapia suplementar ou mesmo ventilação mecânica.