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Que intensidade luminosa das luzes LED pode danificar a retina do olho humano?
A intensidade luminosa das luzes LED (diodo emissor de luz) que podem danificar a retina do olho humano depende de vários fatores, incluindo o comprimento de onda da luz, a duração da exposição e a suscetibilidade do indivíduo. No entanto, de acordo com o American National Standards Institute (ANSI), a exposição máxima permitida (MPE) para a retina do olho humano é fixada em 10 mW/cm² para luz visível entre 400 e 700 nm. Exceder este nível de MPE por um período prolongado pode levar a danos na retina, incluindo lesões fotoquímicas e danos térmicos.
É importante observar que a intensidade luminosa das luzes LED é medida em lúmens, que é uma medida da quantidade total de luz emitida por uma fonte de luz em todas as direções. Porém, o dano à retina é causado pela intensidade radiante, que é a medida da potência da luz emitida em uma direção específica. Portanto, mesmo que uma luz LED emita uma intensidade luminosa total elevada, pode não representar necessariamente um risco para a retina se a intensidade radiante na direção do olho estiver abaixo do limite MPE.
Para garantir a segurança dos olhos, é recomendável seguir as diretrizes e padrões recomendados definidos por organizações como a ANSI e a Comissão Internacional de Iluminação (CIE) ao usar luzes LED. Além disso, é essencial evitar a exposição direta dos olhos a fontes de luz LED de alta intensidade, especialmente aquelas projetadas para aplicações especializadas como holofotes, luzes de palco ou dispositivos médicos, pois podem exceder os níveis de MPE.