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Quem decide quais características são normais e constituem uma deficiência ou distúrbio?

Não existe uma autoridade definitiva que decida quais características são normais e quais constituem uma deficiência ou distúrbio. Pelo contrário, este é um debate complexo e contínuo que envolve uma variedade de partes interessadas, incluindo profissionais médicos, investigadores, decisores políticos e indivíduos com deficiência.

Nos Estados Unidos, a Lei dos Americanos Portadores de Deficiência (ADA) define deficiência como "uma deficiência física ou mental que limita substancialmente uma ou mais atividades importantes da vida". Esta definição é ampla e aberta à interpretação, o que deixa espaço para debate sobre quais características ou condições específicas se qualificam como deficiência.

Além disso, a linha entre normal e anormal pode ser subjetiva e variar dependendo do contexto cultural, dos valores pessoais e das experiências individuais. Por exemplo, algumas características que podem ser consideradas anormais numa cultura podem ser consideradas normais noutra. Da mesma forma, alguns indivíduos com deficiência podem não se perceber como deficientes ou podem não querer ser rotulados como tal.

Como resultado, não existe uma resposta fácil à questão de quem decide quais características são normais e quais constituem uma deficiência ou distúrbio. É uma questão complexa que requer consideração cuidadosa a partir de uma variedade de perspectivas.