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O que saber sobre controle de natalidade e depressão
Contraceptivos orais Os contraceptivos orais são um tipo comum de controle de natalidade que contém formas sintéticas de estrogênio e progesterona. Esses hormônios atuam impedindo a ovulação, engrossando o muco cervical para evitar que os espermatozoides cheguem ao óvulo e afinando o revestimento do útero para evitar a implantação.
Os contraceptivos orais têm sido associados a um risco aumentado de depressão em algumas mulheres, mas o risco é pequeno. Num grande estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine, os investigadores descobriram que as mulheres que tomavam contraceptivos orais tinham 1,3 vezes mais probabilidade de sofrer de depressão do que as mulheres que não tomavam contraceptivos orais. No entanto, o risco absoluto de depressão ainda era baixo, com apenas cerca de 2% das mulheres que tomavam contraceptivos orais sofrendo de depressão.
O risco de depressão com contraceptivos orais parece ser maior em mulheres com histórico de depressão ou que tomam altas doses de estrogênio. Também é importante observar que os anticoncepcionais orais podem interagir com alguns antidepressivos, por isso é importante conversar com seu médico sobre o risco de depressão antes de iniciar os anticoncepcionais orais.
Dispositivos intrauterinos (DIU) Os DIUs são pequenos dispositivos inseridos no útero para prevenir a gravidez. Os DIUs funcionam impedindo a fertilização ou impedindo que o óvulo fertilizado se implante no útero.
Os DIUs não foram associados a um risco aumentado de depressão. Na verdade, alguns estudos sugeriram que o DIU pode realmente reduzir o risco de depressão. Em um estudo publicado na revista The Lancet, os pesquisadores descobriram que as mulheres que usavam DIU tinham menos probabilidade de sofrer de depressão do que as mulheres que usavam outros métodos anticoncepcionais.
Acredita-se que os benefícios potenciais do DIU para a saúde mental se devam ao fato de que o DIU não contém estrogênio, o que tem sido associado a um risco aumentado de depressão. Os DIUs também fornecem uma dose baixa e constante de progesterona, que demonstrou ter alguns efeitos antidepressivos.
Implantar anticoncepcionais Os contraceptivos de implante são hastes pequenas e finas inseridas sob a pele da parte superior do braço. Os implantes funcionam liberando progestina, que impede a ovulação e engrossa o muco cervical para impedir que os espermatozoides cheguem ao óvulo.
Os contraceptivos de implante não foram associados a um risco aumentado de depressão. Na verdade, alguns estudos sugeriram que os implantes podem realmente reduzir o risco de depressão. Em um estudo publicado na revista Contraception, os pesquisadores descobriram que as mulheres que usaram implantes tinham menos probabilidade de sofrer de depressão do que as mulheres que usaram outros métodos anticoncepcionais.
Acredita-se que os benefícios potenciais dos implantes para a saúde mental se devam ao fato de os implantes não conterem estrogênio, o que tem sido associado a um risco aumentado de depressão. Os implantes também fornecem uma dose baixa e constante de progestina, que demonstrou ter alguns efeitos antidepressivos.
Contracepção de emergência (CE) A CE é um tipo de controle de natalidade usado para prevenir a gravidez após relações sexuais desprotegidas. A CE atua atrasando ou impedindo a ovulação, ou impedindo que o óvulo fertilizado se implante no útero.
A CE não foi associada a um risco aumentado de depressão. No entanto, algumas mulheres podem experimentar alterações temporárias de humor, como ansiedade ou depressão, após tomarem CE. Essas alterações de humor geralmente são leves e desaparecem em poucos dias.