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Quais são as adaptações da vértebra torácica?
1. Formato da vértebra: - As vértebras torácicas possuem corpo em “formato de coração”, que é mais largo no plano transversal em comparação às vértebras cervicais e lombares. Esse formato proporciona melhor sustentação e estabilidade à região torácica, que suporta o peso da parte superior do corpo e da caixa torácica.
2. Processos espinhosos: - As vértebras torácicas possuem processos espinhosos longos e inclinados para baixo. Esses processos se sobrepõem como telhas, formando um escudo protetor para a medula espinhal e fornecendo suporte adicional à coluna.
3. Facetas para costelas: - As vértebras torácicas possuem facetas nas laterais chamadas facetas costais. Essas facetas articulam-se com as cabeças das costelas, formando articulações sinoviais que permitem o movimento das costelas durante a respiração. As facetas superiores estão voltadas para cima e as inferiores estão voltadas para baixo, permitindo que as costelas se movam em ambas as direções.
4. Processos Transversais: - As vértebras torácicas possuem processos transversos longos e grossos que se projetam lateralmente. Esses processos fornecem pontos de fixação para os músculos envolvidos na respiração e no movimento das costas.
5. Discos Intervertebrais: - As vértebras torácicas são separadas por discos intervertebrais, que atuam como almofadas e amortecedores entre as vértebras. Esses discos consistem em um centro macio e gelatinoso (núcleo pulposo) cercado por uma camada externa fibrosa e resistente (anel fibroso).
6. Ligamentos e músculos: - As vértebras torácicas são conectadas por vários ligamentos e músculos que proporcionam estabilidade e flexibilidade à coluna. O supraespinhoso, o interespinhoso e o ligamento amarelo são alguns dos principais ligamentos que ajudam a manter as vértebras no lugar.
Essas adaptações nas vértebras torácicas permitem-lhes suportar as forças exercidas durante a respiração e fornecem suporte para a caixa torácica, protegendo as delicadas estruturas da cavidade torácica.