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Quais são os tratamentos biológicos para o autismo?
Os tratamentos biológicos para o transtorno do espectro do autismo (TEA) visam abordar os desequilíbrios biológicos subjacentes ou anormalidades associadas à doença. Esses tratamentos podem envolver medicamentos, modificações na dieta e outras intervenções direcionadas a sintomas específicos ou causas subjacentes do TEA. Alguns tratamentos biológicos comuns para TEA incluem:
1. Medicamentos: -
Antipsicóticos: Antipsicóticos atípicos como risperidona, aripiprazol, olanzapina e quetiapina são comumente usados para controlar a irritabilidade, agressividade, hiperatividade e comportamentos estereotipados em indivíduos com TEA.
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Estimulantes: Medicamentos estimulantes como metilfenidato (Ritalina) e anfetaminas (Adderall) podem ajudar a melhorar a atenção e o foco, reduzir a hiperatividade e controlar comportamentos impulsivos em indivíduos com TEA.
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Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): ISRSs como fluoxetina (Prozac) e sertralina (Zoloft) podem ser prescritos para tratar a ansiedade e a depressão, que são comumente associadas ao TEA.
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Agonistas alfa-2: A clonidina e a guanfacina são agonistas alfa-2 que podem ajudar a reduzir a hiperatividade e a impulsividade.
2. Intervenções dietéticas: -
Dieta sem glúten e sem caseína (GFCF): Alguns indivíduos com TEA apresentam melhorias no comportamento e na comunicação após eliminarem o glúten (encontrado no trigo, centeio e cevada) e a caseína (uma proteína encontrada no leite) de sua dieta. No entanto, as evidências científicas sobre a eficácia da FBCF no tratamento do TEA permanecem confusas.
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Dieta cetogênica: Esta dieta pobre em carboidratos e rica em gordura mostrou benefícios potenciais na redução de convulsões e na melhoria da função cognitiva em alguns indivíduos com TEA.
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Outras modificações dietéticas: Certos suplementos, como ácidos graxos ômega-3, probióticos e vitamina D, foram explorados por seu papel potencial na melhoria dos sintomas do TEA, mas são necessárias mais pesquisas para estabelecer sua eficácia.
3. Oxigenoterapia: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) envolve respirar oxigênio puro em uma câmara pressurizada. Embora alguns estudos tenham sugerido benefícios potenciais da OHB na melhoria do comportamento social e da comunicação em indivíduos com TEA, são necessárias pesquisas mais rigorosas para confirmar sua eficácia.
4. Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): TMS é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva que utiliza campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro. A TMS tem se mostrado promissora na melhoria da cognição social e da comunicação em indivíduos com TEA, mas seu uso ainda é experimental e requer mais pesquisas.
É importante observar que os tratamentos biológicos para o TEA devem ser cuidadosamente considerados e monitorados pelos profissionais de saúde, pois podem ter efeitos colaterais potenciais e podem não ser adequados para todas as pessoas. Os planos de tratamento devem ser individualizados com base nas necessidades e sintomas específicos de cada indivíduo com TEA.