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Asma brônquica no manejo da exacerbação aguda?

O manejo da asma brônquica na exacerbação aguda envolve várias etapas para aliviar a obstrução das vias aéreas, reduzir a inflamação e prevenir complicações. Aqui está uma visão geral da abordagem:

1. Avalie a gravidade:
- Avalie o desconforto respiratório do paciente, a saturação de oxigênio, sibilos e outros sintomas para determinar a gravidade da exacerbação.

2. Administrar oxigênio:
- Fornecer oxigênio suplementar para manter a saturação de oxigênio acima de 94%, se necessário.

3. Agonistas Beta2 de curta ação (SABAs):
- Utilizar broncodilatador de alívio rápido, como SABA (por exemplo, albuterol, salbutamol), por meio de inalador dosimetrado (MDI) ou nebulizador.
- Repita o SABA a cada 20-30 minutos até 3-4 doses, se necessário.

4. Corticosteroides sistêmicos:
- Iniciar corticosteróides orais ou intravenosos (por exemplo, prednisona, metilprednisolona) para reduzir a inflamação.
- Para exacerbações moderadas a graves, podem ser necessárias doses elevadas de corticosteróides.

5. Brometo de ipratrópio nebulizado:
- Considere adicionar brometo de ipratrópio, um broncodilatador anticolinérgico, ao tratamento com nebulizador se a resposta apenas aos SABAs for inadequada.

6. Sulfato de Magnésio (em alguns casos):
- Em exacerbações graves, pode-se administrar sulfato de magnésio intravenoso para aumentar a broncodilatação, especialmente em pacientes com obstrução grave ao fluxo aéreo ou asma refratária.

7. Aminofilina (menos comumente usada):
- A aminofilina, um broncodilatador, pode ser usada em situações específicas, mas possui janela terapêutica estreita e potenciais efeitos colaterais.

8. Gerenciamento de fluidos:
- Garanta hidratação adequada para apoiar a eliminação do muco, mas evite líquidos excessivos para evitar sobrecarga de líquidos.

9. Monitore e ajuste o tratamento:
- Monitorar continuamente a resposta do paciente ao tratamento. Ajuste as doses e frequências dos medicamentos conforme necessário com base no estado clínico do paciente.

10. Hospitalização e Tratamento Adicional:
- Em exacerbações graves ou se não houver melhora com os tratamentos iniciais, a hospitalização pode ser necessária para cuidados intensivos, incluindo medicamentos intravenosos, oxigenoterapia e monitoramento rigoroso.

11. Educação do paciente:
- Educar o paciente sobre o uso adequado de inaladores, adesão à medicação, modificações no estilo de vida e fatores desencadeantes para evitar futuras exacerbações.

12. Acompanhamento e Prevenção:
- Agende uma consulta de acompanhamento para avaliar a recuperação, ajustar os medicamentos e fornecer orientação contínua sobre o manejo da asma para prevenir futuras exacerbações.

É crucial que os profissionais de saúde sigam as diretrizes e protocolos estabelecidos no manejo das exacerbações agudas da asma, para garantir um tratamento eficaz e seguro, evitando possíveis complicações.