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Beber durante a gravidez causa TDAH?
Embora se saiba que o uso excessivo de álcool durante a gravidez causa uma série de problemas de saúde no feto em desenvolvimento, incluindo transtornos do espectro alcoólico fetal (FASD), não há evidências conclusivas que sugiram que o consumo moderado durante a gravidez leve diretamente ao TDAH.
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento com etiologia genética e ambiental complexa. Embora certos fatores, como o tabagismo materno e o uso de drogas durante a gravidez, tenham sido associados a um risco aumentado de TDAH na prole, a relação direta entre o consumo moderado de álcool e o TDAH não está bem estabelecida.
Numerosos estudos investigaram a associação potencial entre o consumo de álcool durante a gravidez e o TDAH, e os resultados são frequentemente inconsistentes e inconclusivos. Alguns estudos relataram uma ligação entre a exposição pré-natal ao álcool e os sintomas de TDAH, mas estes resultados são frequentemente confundidos por outros factores, tais como o estatuto socioeconómico, a saúde mental materna e a susceptibilidade genética.
É importante observar que o consumo excessivo de álcool durante a gravidez está associado a uma série de efeitos adversos, incluindo a síndrome alcoólica fetal, que pode causar problemas físicos, mentais e comportamentais na criança. No entanto, os efeitos do consumo moderado de álcool especificamente no TDAH ainda não são totalmente compreendidos.
A investigação sobre este tema está em curso e são necessários mais estudos para esclarecer a potencial relação entre o consumo de álcool durante a gravidez e o TDAH. Em geral, é aconselhável que as mulheres grávidas evitem o consumo de álcool para reduzir o risco de potenciais efeitos adversos no feto em desenvolvimento.