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O que é testado em um teste de paternidade?
Num teste de paternidade, o material genético (DNA) de uma criança e de um suposto pai são comparados para determinar se o suposto pai poderia ser o pai biológico da criança.
Durante o teste de paternidade, normalmente são analisados os seguintes aspectos do DNA:
1. Repetições Curtas em Tandem (STRs):Estas são regiões específicas do DNA que contêm sequências repetidas de nucleotídeos. O número de repetições pode variar de pessoa para pessoa, criando padrões únicos. Nos testes de paternidade, vários marcadores STR espalhados por diferentes cromossomos são analisados para determinar se a criança herdou alelos STR específicos do suposto pai.
2. Polimorfismos de Nucleotídeo Único (SNPs):SNPs são variações em um único nucleotídeo dentro de uma sequência de DNA. Essas variações também podem ser usadas para comparar amostras de DNA e determinar relações genéticas.
O processo de teste de paternidade envolve a coleta de amostras de DNA, geralmente de esfregaços bucais ou amostras de sangue, da criança e do suposto pai. O DNA é extraído das amostras e depois analisado em laboratório por meio de técnicas como reação em cadeia da polimerase (PCR) e eletroforese capilar.
Ao comparar os padrões STR e SNP da criança e do alegado pai, os testes de paternidade podem estabelecer ou excluir a paternidade com um elevado grau de precisão. A probabilidade de paternidade é calculada com base nas semelhanças e diferenças genéticas observadas entre os indivíduos testados.
É importante notar que o teste de paternidade também pode envolver outros membros da família, como a mãe, para confirmar ou excluir relações familiares. A coleta adequada de amostras, a análise de DNA e a interpretação por profissionais treinados são cruciais para a confiabilidade dos resultados dos testes de paternidade.