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Por que a radiografia de tórax não é realizada na expiração?

Existem vários motivos pelos quais as radiografias de tórax normalmente não são realizadas na expiração:

Dose de radiação:Fazer uma radiografia na expiração exigiria exposição adicional à radiação para capturar a cavidade torácica expandida, o que poderia aumentar potencialmente o risco para o paciente.

Clareza da imagem:Durante a expiração, o movimento do diafragma faz com que as estruturas pulmonares se desloquem e se sobreponham. Isso pode resultar na diminuição da clareza da imagem e dificultar a identificação de certas anormalidades.

Limitações diagnósticas:A maioria dos achados clinicamente relevantes nas radiografias de tórax, como infiltrados, massas ou derrames pleurais, não são significativamente afetados pela fase respiratória do paciente. Portanto, as informações adicionais obtidas a partir de uma visão de expiração costumam ser mínimas.

Desafios técnicos:Obter uma radiografia expiratória oportuna pode ser tecnicamente desafiador, especialmente em pacientes que têm dificuldade em prender a respiração ou que estão com dificuldade respiratória. Isso pode levar a artefatos de movimento e qualidade de imagem abaixo do ideal.

Protocolos padronizados:Na maioria dos ambientes clínicos, as radiografias de tórax são realizadas de acordo com protocolos e diretrizes padronizados, que geralmente especificam que as imagens devem ser obtidas durante a inspiração. Isso garante consistência e comparabilidade das imagens ao longo do tempo para fins de acompanhamento.

Em resumo, embora as radiografias de tórax na expiração possam fornecer informações adicionais em algumas situações clínicas específicas, elas geralmente não são recomendadas rotineiramente devido a preocupações com exposição à radiação, limitações de qualidade de imagem e desafios técnicos.