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Como morrer de glioblastoma mutiforme?
O glioblastoma multiforme é um tipo de câncer cerebral altamente agressivo, caracterizado pelo rápido crescimento e disseminação de células cancerígenas no cérebro. Devido ao seu caráter agressivo e à dificuldade de tratamento, o glioblastoma multiforme costuma ser fatal. Veja como uma pessoa pode morrer de glioblastoma multiforme:
1. Aumento da pressão intracraniana:À medida que o tumor cresce dentro do cérebro, causa um aumento na pressão intracraniana, o que pode levar a uma série de sintomas, incluindo fortes dores de cabeça, náuseas, vómitos e convulsões. Se a pressão ficar muito alta, pode causar hérnia cerebral, que pode ser fatal.
2. Destruição de tecidos:As células tumorais podem invadir e destruir tecidos cerebrais saudáveis, perturbando as funções normais do cérebro. Isso pode levar a uma variedade de problemas neurológicos, incluindo comprometimento da função motora, dificuldades de fala, declínio cognitivo e alterações de personalidade.
3. Edema cerebral:O tumor também pode causar edema cerebral, que é um acúmulo de líquido no cérebro. O edema cerebral pode aumentar a pressão intracraniana e piorar os sintomas neurológicos.
4. Convulsões:O glioblastoma multiforme está frequentemente associado a convulsões, que são causadas por atividade elétrica anormal no cérebro. As convulsões podem ser perigosas e causar acidentes, lesões e perda de consciência.
5. Infecções:Como o sistema imunológico é comprometido pelo tumor e seus tratamentos, os pacientes com glioblastoma multiforme podem se tornar mais suscetíveis a infecções. Infecções, como pneumonia ou sépsis, podem deteriorar ainda mais a sua saúde e contribuir para a sua morte.
6. Caquexia:Alguns pacientes com glioblastoma multiforme podem desenvolver caquexia, uma condição caracterizada por extrema perda de peso, perda muscular e fraqueza. A caquexia está frequentemente associada ao câncer avançado e pode levar a um declínio na saúde geral e na qualidade de vida.
O glioblastoma multiforme é uma doença desafiadora e, apesar dos avanços no tratamento, permanece em grande parte incurável. O prognóstico para indivíduos diagnosticados com glioblastoma multiforme é muitas vezes ruim, com um tempo médio de sobrevivência medido em meses a alguns anos.