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Por que os eméticos não são administrados a pacientes inconscientes?

Os eméticos, também conhecidos como medicamentos que induzem o vômito, não devem, de fato, ser administrados a pacientes inconscientes por diversas razões médicas e de segurança:

Prevenção da Aspiração:Pacientes inconscientes têm um risco significativamente aumentado de aspiração, o que significa a inalação acidental do conteúdo do estômago para os pulmões. Como os eméticos estimulam o reflexo de vômito e induzem o vômito, um indivíduo inconsciente não consegue controlar adequadamente essas ações. Assim, administrar um emético pode causar aspiração não intencional, levando a complicações respiratórias graves, incluindo pneumonia e até morte.

Reflexos Protetores Prejudicados:Quando uma pessoa está inconsciente, seus reflexos protetores, como tossir e engasgar, estão ausentes ou gravemente reduzidos. A administração de um emético a um paciente inconsciente pode resultar na incapacidade de limpar o material vomitado da boca e da garganta. Isto pode levar à asfixia, aumentando ainda mais o risco de aspiração e comprometimento das vias aéreas.

Obstrução das vias aéreas:Pacientes inconscientes podem ter comprometimento do tônus ​​​​muscular e da coordenação, o que afeta a capacidade de manter as vias aéreas desobstruídas. Induzir o vômito nesses indivíduos pode levar ao acúmulo de material vomitado na parte posterior da garganta ou até mesmo na traqueia. Esta obstrução pode bloquear o fluxo de ar, causando dificuldade respiratória e situações potencialmente fatais.

Absorção retardada de toxinas:Se um emético for administrado a um paciente inconsciente que ingeriu uma toxina, pode atrasar os esforços do corpo para eliminar a substância nociva através do vômito. Este atraso pode proporcionar à toxina mais tempo para ser absorvida pela corrente sanguínea, aumentando a sua toxicidade e potencialmente exacerbando a condição do paciente.

Avaliação Médica:Antes de administrar um emético, um profissional de saúde deve avaliar com precisão a condição do paciente, incluindo a causa da inconsciência e quaisquer problemas médicos subjacentes. Certas condições médicas ou lesões podem tornar os eméticos contra-indicados ou exigir precauções específicas. Num paciente inconsciente, a realização de tal avaliação pode não ser possível, levando a potenciais complicações se um emético for administrado sem avaliação adequada.

Portanto, devido aos riscos de aspiração, obstrução das vias aéreas, reflexos protetores prejudicados, eliminação retardada de toxinas e incapacidade de realizar uma avaliação adequada, os eméticos são estritamente contra-indicados em pacientes inconscientes. Os profissionais médicos seguem esta diretriz para priorizar a segurança e o bem-estar de seus pacientes.