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Qual é a relação entre meditação e demência?

Descobriu-se que a meditação tem um impacto positivo na função cognitiva, incluindo a redução potencial do risco de demência. Veja como a meditação está ligada à demência:

1. Redução do estresse :Foi demonstrado que práticas de meditação, como a meditação da atenção plena, reduzem efetivamente os níveis de estresse e ansiedade. O estresse crônico está associado a um risco aumentado de demência, pois pode causar inflamação, estresse oxidativo e alterações na estrutura cerebral. Ao gerenciar o estresse por meio da meditação, os indivíduos podem diminuir o risco de desenvolver demência.


2. Consciência Atenta :A meditação cultiva a consciência atenta, que envolve a observação sem julgamento do momento presente. A prática regular da atenção plena tem sido associada a melhorias na atenção, na memória de trabalho e no funcionamento executivo – habilidades cognitivas que são frequentemente prejudicadas na demência.


3. Neuroplasticidade :As práticas de meditação podem aumentar a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar. Através da meditação, os indivíduos podem fortalecer as conexões neurais existentes e criar novos caminhos que apoiam o funcionamento cognitivo. Esta neuroplasticidade pode ajudar a mitigar os efeitos do declínio cognitivo relacionado com a idade e potencialmente reduzir o risco de demência.


4. Bem-estar psicológico :A meditação pode melhorar o bem-estar psicológico geral, promovendo relaxamento, humor positivo e autocompaixão. Esses fatores podem contribuir para uma melhor qualidade de vida e redução do risco de desenvolver demência.


5. Saúde cardiovascular :Práticas de meditação como ioga e tai chi, que combinam meditação com atividade física, têm demonstrado benefícios para a saúde cardiovascular. Uma boa saúde cardiovascular está associada a um risco reduzido de demência, uma vez que apoia o fornecimento de sangue e o fornecimento de oxigénio ao cérebro.


6. Qualidade do sono :Foi demonstrado que a meditação melhora a qualidade do sono, que desempenha um papel crucial na saúde do cérebro e no funcionamento cognitivo. O sono insatisfatório é um fator de risco para demência, e a meditação pode ajudar a resolver os distúrbios do sono e promover um sono reparador.


É importante notar que embora a meditação possa ser benéfica na redução do risco de demência, ela deve ser combinada com outras medidas preventivas, como exercício regular, dieta equilibrada, estimulação cognitiva e envolvimento social. A meditação por si só não pode prevenir ou curar a demência, mas pode contribuir para a saúde e o bem-estar geral do cérebro.