casa | | Informação em Saúde > | Medicina Alternativa | terapia magnética
Que tipos de ímãs são usados em uma máquina de ressonância magnética?
Em uma máquina de ressonância magnética (MRI), ímãs supercondutores são usados para criar o campo magnético forte e estável necessário para o processo de imagem. Esses ímãs operam com base nos princípios da supercondutividade, que envolve o fluxo de corrente elétrica sem resistência ou perda de energia quando resfriado abaixo de uma temperatura crítica específica.
Existem dois tipos principais de ímãs supercondutores usados em máquinas de ressonância magnética:
1. Ímãs resistivos: Esses ímãs são feitos de um material condutor, normalmente uma liga metálica, que apresenta uma diminuição na resistência elétrica à medida que a temperatura diminui. Quando resfriado a temperaturas extremamente baixas, geralmente próximas do zero absoluto (-273,15 graus Celsius), o material passa para um estado supercondutor, permitindo a passagem de corrente elétrica sem resistência. Ímãs resistivos são comumente usados em sistemas de ressonância magnética de baixo campo, como aqueles que operam a 0,5 Tesla (T) ou menos.
2. Ímãs supercondutores: Esses ímãs usam materiais que exibem supercondutividade em temperaturas mais altas, normalmente acima de -268 graus Celsius. Esses materiais, muitas vezes chamados de supercondutores de alta temperatura (HTS), têm a vantagem de exigir menos energia de resfriamento e operar com campos magnéticos mais fortes. Os ímãs HTS são usados em sistemas de ressonância magnética de alto campo, variando de 1,5 T a 7 T e superiores.
O tipo de ímã usado em uma máquina de ressonância magnética depende da intensidade do campo magnético desejada e dos requisitos específicos da aplicação de imagem. Forças de campo mais altas proporcionam melhor resolução e sensibilidade de imagem, mas também exigem tecnologia magnética mais avançada e apresentam certos desafios, como maior suscetibilidade a interferências magnéticas e considerações de segurança do paciente.