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O jejum intermitente pode ajudar a EM?

Existem algumas evidências que sugerem que o jejum intermitente (JI) pode ser benéfico para pessoas com esclerose múltipla (EM). Aqui está uma visão geral da pesquisa:

Estudos em animais:Vários estudos em animais demonstraram que o FI pode reduzir a atividade da doença e melhorar os sintomas em modelos de EM. Por exemplo, um estudo publicado na revista "Esclerose Múltipla" descobriu que o FI reduziu o número de recaídas e melhorou a função motora em ratos com encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo animal de EM.

Estudos em humanos:Embora a pesquisa em humanos seja limitada, alguns estudos mostraram resultados promissores. Um pequeno estudo publicado na revista "Neurology" descobriu que o JI melhorou a fadiga em pessoas com EM. Outro estudo, publicado na revista "Esclerose Múltipla e Distúrbios Relacionados", descobriu que o FI estava associado à redução da inflamação e à melhora da função cognitiva em pessoas com EM.

Mecanismos potenciais:Os mecanismos exactos pelos quais o FI pode beneficiar as pessoas com EM não são totalmente compreendidos, mas vários factores podem estar envolvidos. Foi demonstrado que o FI reduz a inflamação, melhora a sensibilidade à insulina e promove a produção de fatores neuroprotetores, todos os quais podem desempenhar um papel na EM.

É importante notar que o FI não deve ser considerado uma cura para a EM, e são necessárias mais pesquisas para determinar seus efeitos a longo prazo e protocolos ideais para pessoas com EM. Antes de iniciar o JI, é essencial consultar um médico ou nutricionista para garantir que é seguro para você e monitorar seu progresso.